O livro Insônia não tem esse nome em vão. Ele foi construído a
partir de noites longas, na maioria das vezes tristes, onde as palavras eram a
minha única válvula de escape. As olheiras e os ponteiros do relógio são provas
e testemunhas de cada aflição vivenciada. Reverencio o sono, porque sei que não
é meu amigo.
Nada mais é do que uma coletânea de nove anos de
experiência de vida, relatada em páginas, letras, números, pontos e afins. Numa
rua da cidade, em sonhos que pincelei em versos, sem rimas, na verdade, poucas
rimas e muita inocência. Muitos pecados vermelhos, solidão e gente em demasia, joelhos
doendo em penitência e um mundo todo meu que agora compartilho com você. Essa é
a minha casa, onde moram as minhas personalidades, meus medos, minhas
sexualidades diversas, minhas loucuras e lucidez. Fique a vontade para
descobrir cada pedacinho de mim e de outros que por algum momento me fizeram
sentir. Alguns por anos, outros por segundos eternizados nessas linhas. É claro
que nesse caso cada página é relativa à importância. Quantidade tem tudo a ver
com a qualidade. Boa ou má. Bem vindo à minha intensidade, você é meu convidado.
Parabéns Alliny, nunca li poemas da forma como você os escreve, e por mais que eu ache que escreva, percebo como tem pessoas talentosas, e é o que ainda me motiva a jamais parar de escrever o que sinto. Lindo! Parabéns...
ResponderExcluiroi Luiz... obrigado... fico muito feliz que tenha gostado =D
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